Passado o período das restrições sanitárias, o Brasil, entre tantos outros países, retomou sua agenda de shows e grandes eventos. Ganhando relevância em projetos recentes, como foi a Copa do Catar, as estruturas arquitetadas para receber tais eventos seguem agora uma nova tendência temporária, ou seja, são especialmente construídas para determinada ocasião e logo após, desmontadas e direcionadas a outras iniciativas.

Essas estruturas temporárias contam, em geral, com materiais versáteis como o aço, aliado a projetos arquitetônicos arrojados e sofisticados. Forte, resistente e durável, o emprego da liga metálica nesses espaços apresenta uma série de benefícios, sendo a sustentabilidade um dos principais. Completamente reciclável e reutilizável, o aço e sua longa vida útil permitem que as soluções integrem muitos outros projetos futuros.

Outro ponto que salienta as vantagens do aço nessas propostas é a relação custo-benefício. O material permite que as obras ganhem uma velocidade muito além das construções feitas em alvenaria, por exemplo, com menos desperdícios e sem a necessidade de remanejamento de resíduos. Seu atributo de resistência, reduz a necessidade de manutenções frequentes e altos investimentos para sua conservação.

Tomando como referência o Estádio 974, da última Copa do Mundo, que foi projetado sob esse novo conceito temporário, sua construção usou 40% menos água que os outros estádios, reduziu as emissões de carbono durante a obra, utilizou versões alternativas e naturais de plástico, e teve o aço como sua base estrutural. Por todas essas vantagens, estuda-se o aproveitamento das soluções utilizadas nos próximos palcos do campeonato mundial.