O ano de 2022 representou um período de retração para o mercado brasileiro do aço. Desafios importantes como a alta dos juros, a redução do crédito e do consumo, estão agora sendo transpassados e o cenário já pode ser considerado motivo de ânimo às grandes companhias siderúrgicas. De acordo com a projeção do Instituto Aço Brasil, é esperado um modesto crescimento de 2% para o segmento em 2023.
A Krominox, como líder nacional na produção de tubos em aço inox, segue, contudo, em ritmo de expansão, com a aquisição de novas plantas fabris e investimentos internos, voltados à ampliação de sua capacidade produtiva. Segmentos industriais como os de alimentos e bebidas, sucroalcooleiro, papel e celulose, óleo e gás, farmacêutico e saneamento, por exemplo, estão entre os grandes responsáveis por essa movimentação e aumento crescente das demandas pela liga metálica.
Para ilustrar este cenário otimista, os últimos passos dados pela Krominox falam por si. No último ano, a companhia investiu cerca de R$10 milhões em maquinários, ferramentas e fornos térmicos dedicados à produção de tubos de aço com costura. Até o final de 2023, outros R$15 milhões estão previstos sob a mesma estratégia. Na perspectiva de aquisições e ampliações, a companhia adquiriu, em 2022, duas unidades fabris da Partners Serviços e Industrialização de Tubos Ltda para ampliar ainda mais sua cartela de produtos, sob um aporte de R$6,25 milhões.
No mesmo período, uma nova divisão de caldeiraria para aço inox foi implementada na Maxitubos, uma das empresas do grupo, visando atender as demandas de serviços de vários segmentos de mercado, em especial o de saneamento básico, que passa pelas reestruturações previstas no novo marco legal. O mesmo segmento impulsionou também a aquisição da Master Hidráulica, localizada em Carapicuíba, município da Região Metropolitana de São Paulo.
De acordo com a visão de mercado compartilhada pelo CEO da Krominox, Marcos Barbosa, o segmento do aço inox deve continuar em pleno vapor, especialmente às companhias que se mantiverem atentas às oportunidades oferecidas pelas diferentes faces da economia nacional. Segundo o executivo, a atualização operacional deve ser constante para que projetos desafiadores sejam absorvidos com a máxima eficiência e qualidade exigidas.
